todo dia te vejo onde não tem
qualquer possibilidade de pretexto.
te toco, faz de conta, me tocando,
contando as polegadas da tua pele quente,
tiritando de sei lá o quê na minha.
invento um contexto.
depois me percebo
acordando de um sonho que é imenso
e rarefeito,
mas menor do que escrevo
até à altura dos meus sentimentos.
3 de nov. de 2008
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