29 de mai. de 2008
.pedaços.
a saudade longa infinda
o tempo escorrendo calado no seu momento de vazio
e a angústia cantando besteiras pra eu não dormir.
o relógio eternizando mil segundos sem instantes
nossa ânsia física doendo no corpo e na distância
e as peles que falariam mais suaves que esta respiração ofegante de saudade.
ah, a herança que me perpetuaria e deixaria teu toque...
a porta que ri bate e volta no tempo
a solidão do espaço repleto de lembranças tuas
e eu quase desesperado rindo baixinho pra te ter.
ah, pra me ver dentro de você de uma vez e sem ser só...
- a vida enfim repleta, de pedaços teus, e de amor.
(ok, acordei sentimentalóide hoje. Acima do normal).
(foto: MAC, Olinda).