17 de mai. de 2008

.sábado, chuva, poesia e músicas.

no som: cibelle sussurra "meu amor".
lá fora: chuva.
na alma:


,é assim que tudo começa...
... e nada termina assim tão fácil
do nosso jeito.


(vírgula).



com tudo
entre tanto
toda via
-todavia-
deu para o desalento
e eu nem me alumbrei
nem me peguei rindo
só percebi
admirado
que um poema e um momento
para que venham do coração
não podem deixar de ser simples

-afinal, tão complicado é o coração.




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e mais, muito mais: Mário Quintana pra minha doce Ju.

"Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor."



como palavras me tocam tanto assim? como a chuva me acalma tanto assim? e essa música, como me rasga assim no meio?


resposta nos versos do meu poema, logo lá em cima, primeiras linhas: nem sempre é fácil perceber o óbvio.