lá fora: chuva.
na alma:
,é assim que tudo começa...
... e nada termina assim tão fácil
do nosso jeito.
(vírgula).
com tudo
entre tanto
toda via
-todavia-
deu para o desalento
e eu nem me alumbrei
nem me peguei rindo
só percebi
admirado
que um poema e um momento
para que venham do coração
não podem deixar de ser simples
-afinal, tão complicado é o coração.
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e mais, muito mais: Mário Quintana pra minha doce Ju.
"Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor."
como palavras me tocam tanto assim? como a chuva me acalma tanto assim? e essa música, como me rasga assim no meio?
resposta nos versos do meu poema, logo lá em cima, primeiras linhas: nem sempre é fácil perceber o óbvio.